Nossas primeiras impressões de Heroes of the Storm
Heroes of the Storm, o novo jogo da Blizzard, foi lançado em modo open beta na última terça-feira, com a premissa de trazer um novo MOBA gratuito para o cenário competitivo. Até então, havíamos experimentado Heroes of the Storm no XMA e através de amigos que tinham a chave beta do jogo. Porém, enfim pudemos baixar o jogo nesta semana para testá-lo com calma, e entender quais as principais diferenças entre os MOBAS atuais já consagrados.
Os gráficos de HotS são um dos destaques. Apesar da necessidade de limitar a capacidade gráfica do jogo para um melhor desempenho online, a Blizzard conseguiu torná-lo bonito mesmo nas configurações mais básicas. Após uma CG, você já controla Rayor em um tutorial simples (e divertido) para aprender as mecânicas do jogo. E logo de cara, você percebe as principais diferenças de HotS.
Minions, torres, habilidades divididas entre os botões Q, W, E, R... você já deve conhecer este sistema se jogou algum outro MOBA na vida. Porém, a mecânica de grupos é completamente diferente. Você não ganha leveis individualmente, mas sim por equipe, e seu placar de abates não contém assistência, uma vez que se você ajudou a atacar um inimigo que morreu em seguida, você também ganhará pontos no placar de abates. Tudo isto permite que o jogador pare de se preocupar com a própria evolução, e passe a se preocupar muito mais com o time. Um sistema diferente, mas que funciona.
Ainda existem 3 rotas no mapa, mas cada mapa de HotS as desenvolve de maneira diferente. Algumas podem seguir em linha reta, enquanto outras podem ser tão abertas que fica difícil identificá-las. Cada mapa em HotS possui uma mecânica diferente, e isto é ótimo para o jogo não ficar enjoativo. De repente, um dos principais objetivos da partida se torna coletar moedas para entregar a um navio, para que este bombardeie a base inimiga.
As rotas da jungle também são bem diferentes do convencional, e derrotar inimigos da selva faz com que eles se tornem seus aliados por um tempo limitado - e diga-se de passagem, isto é um ponto fortíssimo da mecânica do game.
Se você já jogou algum outro game da Blizzard, se identificará muito com HotS. Muitos personagens clássicos estão disponíveis para serem escolhidos, desde Illidan (um dos meus heróis preferidos de Warcraft 3) a Tyrael e o próprio Diablo. Estes detalhes não se resumem apenas aos heróis, mas também aos próprios mapas, temáticos dos jogos da Blizzard. Identificar cenários de Warcraft 3 é quase nostálgico, tanto quanto se curar em uma das fontes dos Night Elfs.
Heroes of the Storm foi feito de uma forma que agradaria todo e qualquer fã dos demais jogos da Blizzard, e tem tudo para ser um dos melhores MOBAS do mercado. Mas alguns detalhes o impedem de superar League of Legends logo de cara, começando pela falta de um servidor brasileiro, que resulta em um lag forte durante os jogos. E apesar da presença de personagens clássicos de outros jogos, eles não possuem o mesmo carisma de diversos personagens de LoL, além do fato de que, apesar de sua mecânica ser inovadora, não têm o mesmo apelo estratégico que Summoner's Rift impõe. Agora é esperar para ver se HotS conseguirá o merecido destaque no mercado.
Você jogou Heroes of the Storm? O que achou? Não deixe de comentar!
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